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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Em 1501, um ano após o descobrimento do Brasil, Amérigo Vespucci chegou na Baía de Todos os Santos. O dia coincidiu com o feriado de Todos os Santos (1. de Novembro), fato que originou o nome da baía. Em 1549 a coroa portuguesa declarou Salvador a capital do Brasil (titulo que perderia em 1763 para o Rio de Janeiro) e a cidade, com 25.000 habitantes, tornou-se o maior centro urbano ao sul do equador.
A partir de meados do século 16, Salvador serviu como maior porto de entrada de escravos africanos no Brasil. A cidade herdou costumes e tradições da África e é hoje um exemplo interessante da integração de culturas distintas, originando a mística cultura afro-brasileira. Ao se forçar escravos a louvar santos católicos, fundiu-se o catolicismo com religiões africanas. Santo Antônio é louvado como Deus Oxumaré, São Jorge é Ogum, etc.
Diz-se que Salvador tem 365 igrejas, uma para cada dia do ano. Por outro lado, os atabaques do candomblé ressoam das ruas e vielas em louvor aos Orixás. Algumas igrejas, principalmente a famosa igreja do Bonfim, são freqüentadas tanto por católicos como por seguidores do Candomblé.

Nota: Este texto e parte da introdução do livro Salvador da Bahia 100 Colorfotos. No livro em questão você poderá ler uma introdução mais detalhada.

COMEMORAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DA BAHIA - 2 DE JULHO


Monumento 2 de Julho - Praça Campo Grande
Os 185 anos da Independência da Bahia serão festejados pela grande participação do povo baiano em Salvador. O desfile que comemora o fim das batalhas no recôncavo baiano pela expulsão dos portugueses, começou após o anúncio da vitória em 2 de julho de 1823, e procede até nossos dias. O cortejo com os caboclos, símbolos da vitória da nação recém-nascida, sairá da Lapinha até o Campo Grande nesta quarta-feira - 2 de julho - onde haverá o hasteamento das bandeiras, colocação de flores no Monumento ao Dois de Julho e acendimento da pira. Vale ressaltar o grande auxílio dos negros na luta pela Independência da Bahia, demonstrando verdadeiros laços de vida e morte.
A Independência da Bahia foi a consolidação definitiva da liberdade do Brasil em relação a Portugal pois, apesar da Independência do Brasil ter ocorrido em 1822, muitas tropas portuguesas continuavam em algumas províncias brasileiras. O Dois de Julho é um marco na História do Brasi

domingo, 1 de agosto de 2010

Terra de Tieta, Mangue Seco recebe quem busca tranquilidade perto da natureza


Rita Barreto/Setur

Limite entre os estados da Bahia e Sergipe, as dunas da vila de Mangue Seco são famosas no Brasil e no exterior. Quem assistiu à novela Tieta, baseada no romance de Jorge Amado, certamente se lembra das imagens de Betty Faria, na pele da personagem, andando em meio ao vento e às dunas do lugar. O mar de beleza irretocável, a mata primitiva e as possibilidades de lazer que o vilarejo oferece atraem turistas do mundo inteiro para a terra que inspirou Jorge.


Embora de aspecto rústico, a estrutura do local não deixa a desejar para quem pretende passar um final de semana longe da rotina. Os passeios de bugre pelas dunas dão acesso a paisagens inigualáveis. Quem preferir, pode também conhecer as praias do redor do povoado, na Costa dos Coqueiros, em pequenas viagens de lancha. Há ainda as canoas à vela e os saveiros, com os quais é possível passar pelos manguezais.
Proprietária da pousada Village Mangue Seco, Geísa de Brito Nunes diz que o verão é sempre a melhor época do ano para conhecer o lugar. “A maioria das pessoas vem do Sudeste, muita de gente de Minas, São Paulo, também de Brasília”, diz. Conhecedora do lugar há 20 anos, quando a pousada foi construída, Geísa sugere os passeios pelas dunas como indispensáveis por quem passa por Mangue Seco.
A pedagoga Milene Farias, 30 anos, concorda com a dona da pousada. Pela primeira vez em Mangue Seco, diz que indicaria o lugar para qualquer pessoa. “A natureza é esplendorosa! À medida que ia chegando, ia me arrepiando”, conta. Milene afirma que o acesso não é difícil, basta atravessar o rio com uma balsa e depois pegar uma lancha até lá. “Só com os bugres é possível conhecer as dunas que lhe deixam em estado de reflexão. Não é à toa que Jorge Amado se inspirou tanto para escrever Tieta!”, brinca.
Na região, já há muitas pousadas, todas prontas para receber os visitantes. Dormir nas redes pode ser uma boa pedida para quem quer mesmo é descansar. Os restaurantes misturam comida caseira, tradicional baiana e massas. A diversidade permite que se aprecie um bom vinho de frente pro mar.
História – A vila começou a ser povoada em 1548, quando alguns padres, que haviam se salvado de um naufrágio, a nomearam de Vila de Santa Cruz da Bela Vista. As construções da época é que dão ao lugar o aspecto rústico e o significado histórico que se esconde por trás dos mais de 30 km de extensão, em areias finas.
Como chegar – É preciso sair de Pontal, em Sergipe, a 250 km de Salvador, sentido Estrada do Coco, Linha Verde. De lá, pode-se chegar a Mangue Seco fazendo a travessia do Rio Real ou pela praia, com bugres, carros de tração ou mesmo a pé, quando a maré está baixa.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Barra do Jacuípe







PRAIA DO FORTE


Situada a, aproximadamente, 60 km de Salvador, a Praia do Forte é uma das mais belas praias da costa brasileira. Conhecida pelos europeus como a "Polinésia Brasileira" em virtude da cor cristalina da água do mar e infinidade de espécies marinhas que ali são encontradas, reúne, atualmente, uma excelente estrutura turística com opções de hospedagem, serviços, lazer e comida para todos os gostos.

A comunidade local, auto denominada ecoturística, é acolhedora e está sempre disponível para contar as lendas, estórias e histórias datadas de 1550, ano em que os portugueses por lá chegaram.Localizada a 55 km do moderno Aeroporto Internacional de Salvador, vale a pena conhecer a Praia do Forte para admirar suas exuberantes belezas naturais, visitar o Castelo Garcia D’Ávila, primeira fortificação portuguesa construída no Brasil, passear por seus 12 km de praias de areia fina e alva, observar a variada fauna desta área de proteção ambiental, com as tartarugas marinhas voltando de setembro a março, há milhões de anos, para desovar à noite na orla, e vê-las correr e nadar, recém nascidas, mar adentro, mundo afora; acompanhar, de julho a novembro, as baleias jubarte migrando ao longo da costa; mergulhar nas serenas águas cristalinas das piscinas naturais e deslumbrar-se com o colorido dos seus peixes, ou com os micos e pássaros atravessando as corredeiras e cascatas do Rio Pojuca, na Reserva da Sapiranga; passear pela animada vila dos pescadores, onde pode-se degustar os quitutes dos restaurantes, quiosques e tabuleiros.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

bxk317_bahia800A Bahia passa a incorporar o conjunto de estados brasileiros que contam, efetivamente, com o instrumento de compensação ambiental, uma obrigação legal de todo empreendimento causador de significativo impacto à natureza e à biodiversidade. Os recursos da compensação serão destinados à recuperação e implantação de Unidades de Conservação de preservação integral do Estado.

A Câmara de Compensação Ambiental da Bahia é formada por representantes dos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente (Cepram) e de Recursos Hídricos (Conerh) e da Secretaria do Meio Ambiente (Sema). A Câmara terá a responsabilidade de analisar e propor a destinação dos recursos provenientes da compensação, prevista na lei estadual nº. 10431/2006.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente (Sema), Juliano Matos, a consolidação da Câmara é um marco para a gestão ambiental do Estado, assegurando e otimizando os recursos destinados à compensação ambiental. “É um sistema mais justo, no que diz respeito ao equilíbrio entre e desenvolvimento e a conservação da natureza”, destacou o secretário.

Debate – Em seguida à posse, houve o debate sobre a proposta da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), que trata da cobrança de compensação ambiental. Para Tatiana Matos, assessora especial da Sema e mestre em Compensação Ambiental, a decisão de STF gerou uma lacuna, ao julgar parcialmente procedente a ação direta de inconstitucionalidade, movida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A ação contestou a legalidade do texto do artigo 36, do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC/lei federal 9.985/2000). O artigo estabelece que os recursos a serem aplicados na compensação ambiental deveriam corresponder, no mínimo, a meio por cento dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento.

A assessora propôs que a compensação ambiental seja legitimada como instrumento de defesa do meio ambiente e que “todos os esforços sejam concentrados no trabalho coletivo pelo seu aperfeiçoamento, com o objetivo de extrair a maior utilidade possível, em benefício dos recursos naturais e da coletividade”.

Segundo Fernanda Bandeira de Mello, assessora de Projetos Especiais da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, com a instalação da câmara, a Bahia passa a participar e contribuir mais efetivamente, na discussão sobre as regras, sugeridas pela Abema, fortalecendo a proposta dos estados, para a formulação do decreto presidencial que deverá normatizar a cobrança. “Os estados estão discutindo com o Ministério do Meio Ambiente, a fim de melhorar a proposta do governo federal, no que compete à esfera técnica,” informou.

Já o coordenador do Núcleo de Compensação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais, Ronald César Vieira Almeida, ressaltou que “não existe uma metodologia de avaliação do grau de impacto ambiental dos empreendimentos, que possa contemplar toda a dimensão ambiental”, ao apresentar a proposta adotada em Minas Gerais, aprovada pelo Conselho de Políticas Ambientais do Estado. “Esse modelo vem se mostrando produtivo, em nosso estado, na medida em que se configura como instrumento de retro alimentação às boas práticas de viabilidade ambiental dos empreendimentos”.